quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fever



O que escala o teu corpo na temperatura de ânsias subliminares?!
Acarretando pensamentos destorcidos,minhas recordações são açoites
bordados ponto a ponto no fogo convexo e extasiante.
Apago a luz do meu quarto pra não crucificar minha intransigente liberdade.
A sonoridade do prazer rege uma sinfonia incontível...
Quando o poeta se mete na metáfora incabível é plausível
deixar de fora qualquer desculpa.
Sobre a leve pressão do contato entre o jardim e o compasso
há um espaço cabido pro meu silêncio.
Libido guardado numa caixa de música
com jóias,bailarina e bilhetes.
No meio dessa paisagem tudo me fascina
e a minha natureza me ensina os passos.
Que a beleza que põe cama e mesa
seja a mesma que me diga: "Bom Dia"

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