
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Amar,comer e colher

terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Estradas e estrelas

Embora tenha sido suficientemente fraco pra entrar.
Será ,que há medida que você vai vivendo,viajando,andando,
vai ficando cada vez mais estrangeiro?
_ Deve haver um porto.
Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis.
Meu coração tá ferido de amar errado.
Acho espantoso viver,acumular mémórias,afetos.
É preciso estar distraído, não esperando absolutamente nada.
Não há nada a ser esperado.Nem desesperado.
Tô exausta de construir e demolir fantasias.
Não quero me encantar com ninguém.
Continuo pensando que quando tudo parece sem saída,
sempre pode se cantar.
Por isso escrevo...
Para mim ,atualmente, companheirismo e lealdade
são meio sinônimos de felicidade.
Não me venha com a
história de que atraiçoamos todos os nossos ideiais.
Veja só que coisa mais elitista,capitalista e individualista.
Eu só queria dar felicidade e ser feliz.
Não sei viver uma vida toda para dentro,lendo,escrevendo
compondo e ouvindo música.
É tão estranho carregar uma vida inteira dentro do corpo,
e ninguém suspeitar,das quedas,dos traumas e dos choros
Prefiro pensar que quando não se tem amor,
ainda há estradas e estrelas.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Despedida

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
Martha Medeiros
P.S.: ao amor que assisti partir e ao tempo que insisti em não passar
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Hipotálamo

And...No pain means no gain

sábado, 9 de janeiro de 2010

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade" (Renato Russo)
que nenhuma distância é razão para adeus
que nenhum sonho é impossível
que você suporta muito mais do que você imagina
que ser feliz depende de você e de quem te cerca
que fazer o certa na maioria das vezes é difícil
que tempo se cria
que o perdão é o gesto mais nobre do mundo
que parcerias são necessárias
que uma nova amizade pode mudar muita coisa
que quando muito se espera as coisas demoram mais
que as maiores aventuras da vida são aquelas que acontecem com você distraído
que você se torna muito melhor quando para de querer agradar o mundo
que perfeição não existe
que as vezes apenas sussuro quando quero na verdade é gritar
que canta realmente seus males espanta
que você colore seu mundo nos tons que quer
que cada dia é uma nova descoberta
que tudo na vida depende da forma como você encara
que o maior dos detalhes são aqueles que ocupam grande parte das suas lembranças
que amar é um grande desafio
que a inveja é o pior dos sentimentos
que sua família é o seu maior bem
que o incomum não significa que seja ruim
que a solidão sufoca
que a imcompreensão perturba
que música com volume alta é a melhor terapia
que ficar lamentando é perder tempo de vida
que seguir em frente é o único e o melhor caminho
que lágrimas precisam desaguar pra poder limpar a alma
que é burrice ficar remoendo tristeza do que já passou
que ser abraçado é abrigar-se
que o beijo é o princípio do desejo
que um sorriso é a compreensão das palavras na alma
que ficar reclamando não nos leva a lugar algum
que todo mundo tem algo novo pra te ensinar
que não existe nada como um dia após o outro
que pra toda dor existe uma recompensa
que abandonar o passado é a única maneira de alcançar o futuro que te espera
que respeito é o princípio de tudo
que a superação acontece na hora certa por mais que sofrer pareça uma eternidade
que a morte é apenas uma passagem
que nós somos complexamente exagerados e deliciosamente vivos
que o destino está escrito e sempre se encarrega de tudo
que coleciono filosofias terrenas que me fazem refletir
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
