sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lusco-fusco



O caimento do asfalto desliza a água da chuva para a encosta do meio fio.
Olhos de miopia apertados para enxergar ao longe a manifestação dos pássaros.
Empurrada pelo homem a bicicleta segue debaixo da marquise,
os pingos da chuva desafiam a gravidade nos guarda-chuvas abertos.

São Pedro acinzentou o céu...

Pára-brisas no vai e vem dão tchau
As folhas dançam na copa das árvores com o fim da estiagem.
Feito motor de Opala o estrondo no céu pisca-pisca estremece as estruturas
Os ponteiros do relógio transitam sem piedade.
 Adereço serelepe de quem sabe viver , o sorriso.

Clique em "mais informações" e veja o presente surpresa!


Volto pra casa cantarolando  "Queixa".
_ Caetano ... (suspiros)



3 comentários:

  1. Perfeita essa descrição das cenas no momento da chuva. Parabéns pelo talento em transformar cenas simplórias do cotidiano, em belas frases.

    ResponderExcluir
  2. Olá Rafaela,
    Obrigada pelo carinho.
    Seja uma seguidora do Caixote.
    Vá em "seguir" mais abaixo do lado direito
    do blog e fique sempre por dentro do que rola.

    Jú Fernandes.

    ResponderExcluir
  3. Não sei se me faltam palavras ou sobra admiração.
    *Sempre*
    Amo

    ResponderExcluir

Encaixote suas ideias com cuidado!O feitiço pode virar contra o feiticeiro...