segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pensei que a luz do poste fosse a lua.

Nada como um dia após o outro.
Tento anular e apenas abstrair tudo o que ainda representa muito.
Em mim.
Fui um personagem efêmero na trama,figurante que nunca soube representar.
Folha arrancada do caderno de rascunhos da vida.
Ato visceral de quem o recebe.
Arrancaram a força,agudamente acentuei lá dentro o que foi embora.
Em silêncio,não tive tempo de consentir.
Juntando os pedaços expostos,tive que voltar pra fazer minha arte
com o sorriso pendurado na cara com fita crepe.
Não carrego sombrinhas , tampouco posso me dar ao luxo de me
molhar nas lágrimas.
Perduro um invisível aderente que faz respirar.
Depois do 'the end' apertei o pause do video-game.
Pensei que a luz do poste fosse a lua.
Eu sempre me engano antes de olhar direito.
Ilusão de ótica míope

3 comentários:

  1. Ânimo, menina!!!
    Que post mais depressivo...
    Lave as lagrimas do rosto, mande embora a tristeza, erga a cabeça e seja plenamente feliz =)
    Tudo de ruim que nos acontece é para algo novo poder vim logo em seguida, pense nisso ;)

    bjinhos e um lindo dia de sol.

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  2. Também já tive a impressão que a luz do poste era a luz da lua.
    Ainda mais quando iluminava o quarto.
    Mas essa já é outra história.
    Boa semana.

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  3. Mas eis que concordo com vc, não passa de mera ilusão.
    Apagam-se as luzes, apaga tudo.
    Tenho sonhado com vc. Espero que as coisas estejam dando certo.
    Se cuida

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Encaixote suas ideias com cuidado!O feitiço pode virar contra o feiticeiro...