segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Regência descomunal


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Rumino tudo o que me acabe,extravaso a imensidão da alma.
Sentimentos inóspitos não cabem uma doce melodia.
Legado lúdico da sinestesia periclitante .
Quiçá, a primavera dissipe flores para que
eu possa contemplar as cores da estação calmamente.
Teu olhar é rajada de vento que sopra na minha direção,
paradeiro definitivo.
E se tu não deixasses escapar o sorriso, eu saberia,
a noite foi maior que o dia.
Então,não seria mais tempo de folia.
Entretanto, até a tua ausência é bálsamo.
Precedo racionalmente,ouça-me !
O meu canto é o berro vespertino pois sobre a lua que logo é cheia.
Conflitante atrito de nuances,hipérbole mítica do que nunca será segregado.
Extorção histérica dos tempos...
Estou a digerir a sopa de letrinhas decorridas.
Estou a mercê do destino , estou protuberante.

Um comentário:

  1. Pare, olhe, observe e sinta...
    Não há distancia
    Vamos muito além do estado físico.
    É explicíto!
    Não se deixe perder.
    Se a ausência fosse realmente um bálsamo, o mundo não pareceria tão equivocado.
    Mas já é tarde. Os dias insistem em amanhecer e o tempo não perdoa.
    Quem sabe um dia...

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Encaixote suas ideias com cuidado!O feitiço pode virar contra o feiticeiro...