
O jeans apertado retém pouco,os seus limites.
Suas pernas roçam uma na outra esfuziantes,na ânsia de um atrito,profundo e certeiro.
A fêmea felina exalava sem pudor seus anseios clamando para que falanges viris adentrassem erectas todas as suas concavidades.
Como num relance,os olhares instintivos dele a chuparam feito um zoom.De close em close,foi perdendo a pose,até sorrir feliz.
A comida esfriava sobre a mesa, mas era necessário um banho gelado para calar a febre que percorria suas veias.
Capitolina se despia e enquanto ia se encontrando a vontade,viu jogada ao chão a peça íntima emaranhada em fluido.Sorriu e adentrou a água.
O choque da água em seu dorso de súbito a arrepiou completamente.
As mãos agitadas ensaboavam lentamente o que ardia em chamas e ela não conseguia se conter.
Flashes povoavam sua mente insaciável e ela aderia aos lances estrondosos do seu corpo sem receio.
Ela tentou durante o dia se livrar das suas vontades mas não conseguiu se abster das tetanções,andou desvairadamente pelas ruas até que seus pés se cansassem.
Mesmo assim,os pensamentos ainda povoam sua mente madrugada a fora , no absurdo da vida.
Ela tenta se esquecer entre copos e conversas mas mesmo assim não consegue desfazer de tudo aquilo.
_Tu afagas a parte mais bela da vida ,mesmo sem saber.
Capitolina sai da zona de conforto,necessita absurdamente dilacerar a carne...
Em quantos corpos precisa se perder no anseio de sentir apenas um?
ResponderExcluirCaro leitor anônimo... =D
ResponderExcluirA Capitolina é um personagem fictício que renderá boas histórias devido tamanha irreverência.
Ela ainda não se perdeu em "corpos"...rs
Era mulher de banquete farto,mas ainda não pensei no desenrolar da história...hehehe...
Beijos,boa leitura =)
Querida "Escritora":
ResponderExcluirA frase citada no comentário anterior, é referente a obra do saudoso Machado de Assis, é a trascrição da pergunta feita a Capitolina, ou Capitu - à primeira vez que ela adentra um salão, pré julgada por ter traído Bentinho, o homem que ela amava desde sempre.
Achei que iria associar.
Qualquer dúvida procure a respeito em documentos sobre o suposto Julgamento da traição de Capitolina em meados de 1998 numa homenagem prestada a Machado de Assis, a qual um dos advogados tambem refere a frase usando-a como espécie de prova para acusar a nobre senhorita.
E sim, Capitolina se perde em corpos.
Continue a escrever, são lindas suas palavras.
Comentei anônimo pois existe esta opção.
Achei seu blog por acaso.
Voltarei mais vezes.
Beijos
;)
Caro leitor que se diz "anonimo"...rs
ResponderExcluirConheço a obra de Machado de Assis. =D
Fico satisfeita em saber que gosta de ler meu blog.
Esclareço por meio desta,que a alusão feita para com "Capitu" não existe,apenas usei o nome que é um tanto quanto sugestivo para o conto,tornando-se extremamente propício.
Entretanto,a "minha Capitolina" descrita acima,é ficção e ainda não se perdeu em "corpos"...ehehe...
Boa leitura =)