terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aos olhos



Quero a plenitude dos campos de girassóis
que hoje enfeitiçaram meus olhos.

Qualquer vício que sacie a vida e abstraia a saudade.

Um enlace do tempo na forquilha mordaz do ontem.
Progressão aritmética do mesmo pulsar,
um lascivo perpétuo!

Sem quimera platoniana e vórtice infundado.
Apenas um nó no nada,no barbante do destino.

Sofisticação do saber viver que a língua saliva incessante.
Empáfia dos que causam estranheza
e distinguirão com o pincelar,
a vibração das cores certeiras.

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