sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Os olhos da alma


O que você quer ver ?
O que te faz feliz ?
Dar gargalhadas ou receber um beijo na ponta do nariz ?
Você já parou pra pensar,que o que enche sua alma,além de serem coisas, pessoas e fatos;
depende muito daquilo que você capta através das suas retinas todos os dias , mesmo quando não está prestando muita atenção?!
Pois bem,eu tenho percorrido o mundo com meus olhos.
Sorrio com eles ao nascer do sol e os fecho ao repousar.
Me divirto na rua,observo as pessoas,o modo como gesticulam e se expressam...
o leve sorriso dos namorados,o fechar de portas,o atendente que fita o cliente sendo receptivo.
As pessoas se esquecem de admirar o que está o seu redor.
Ficam tristes e por vezes acham que ser consumista é poder preencher o vazio que assola
o interior iludido que tanto amedronta.Alguns se rendem aos vícios outros desistem de projetos
e se entregam ao marasmo.
O mundo pode ser cada vez mais belo,basta ter paciência e calma para observar
com minúcia cada detalhe que ele pode revelar.
Sorria,chore,se apaixone...
Invista nas suas emoções a fundo como uma criança que se encanta ao andar numa roda gigante.
Faço dos seus dias , aquilo que você quer ver.
Crie seu espaço , desenvolva seus pensamentos e verás que o mundo é teu
e que para ele brilhar em cores cintilantes basta apenas sorrir
e abrir os olhos da alma pra ver com magnitude a vida que o espera.




domingo, 14 de fevereiro de 2010

Penetra os pulmões sem conhecer o paraíso



O olhar que perambula entre espaço-tempo e luz
entre corpo,letras e pele
Sou a palavra transada repetidas vezes em cima do palco,
em cima de você,em cima daquilo que se quer ver.
Que atinge perpetuamente e por vezes acaricia o impacto.
Pensamento enervado em entranhas escassas

Nota musicalmente transada que no calor pensa ser precipício
e vertiginosamente passa pela metamorfose.
Sou o começo , a transa , mesmo sem início.
Sou a fumaça que escorre pelos dedos
e penetra os pulmões sem conhecer o paraíso

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pensei que a luz do poste fosse a lua.

Nada como um dia após o outro.
Tento anular e apenas abstrair tudo o que ainda representa muito.
Em mim.
Fui um personagem efêmero na trama,figurante que nunca soube representar.
Folha arrancada do caderno de rascunhos da vida.
Ato visceral de quem o recebe.
Arrancaram a força,agudamente acentuei lá dentro o que foi embora.
Em silêncio,não tive tempo de consentir.
Juntando os pedaços expostos,tive que voltar pra fazer minha arte
com o sorriso pendurado na cara com fita crepe.
Não carrego sombrinhas , tampouco posso me dar ao luxo de me
molhar nas lágrimas.
Perduro um invisível aderente que faz respirar.
Depois do 'the end' apertei o pause do video-game.
Pensei que a luz do poste fosse a lua.
Eu sempre me engano antes de olhar direito.
Ilusão de ótica míope